domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fotografia e Arte

Atrasado e Urgente



Acho que esse auto-retrato lhe cai melhor



Era para ser só um comentário sobre uma postagem a respeito da obra do fotografo Rodrigo Braga - O Cara de Cão, (aí abaixo), feita pela porta Herbert, mas se passou tanto tempo que resolvi postar para retomar o assunto.
Estou com o cego Belarmino, que nossa outra porta, o ST Machado lembrou no seu comentário, o cego disse – Tem gente pra tudo nesse mundo -.
Não gosto, tenho vontade de dizer que pra mim, estou dizendo que, pra mim... Isso não é arte, mas não vou dizer não, pra não aumentar a discussão e não irritar mais gente.
Li o que o autor das fotos escreveu no seu site sobre a sua obra, li de novo... E sinceramente, pode ser problema meu, mas não consegui achar rigorosamente nada, nenhuma lógica ou uma justificativa razoável nas suas explicações para classificar o que ele estava fazendo como arte. Aliás, não entendi suas explicações, me pareceu um daqueles textos difíceis, rebuscados, cheios de frases prontas e bonitas, mas que não dizem nada. Gostaria de entender mais sobre fotografia, sobre arte, sobre tudo, só para poder fazer um comentário com mais conteúdo, não consigo, o que eu vi foi somente uma criatura que se utilizou de um animal sacrificado, não por ele, e cortando-o em pedaços, montou fotos, como se costurasse esses pedaços sobre fotos do seu próprio rosto. Tecnicamente, até onde eu entendo de fotos e de montagens de fotos, o trabalho é bom, mas, pra mim está em outro segmento do conhecimento humano, que não me arriscaria dizer qual é.

Estou com o ST Machado de novo na sua postagem que fala das ...três dicas para se fazer arte... O que eu entendi foi um artista com uma necessidade enorme de se diferenciar e de inventar alguma coisa que chocasse ou que parecesse nova.

O Herbert escreveu o seguinte na sua postagem...

O auto-retrato é uma busca de identidade, um reconhecimento, mas, sobretudo uma apresentação íntima. Quem já o fez sabe do que estou falando e que...

Acho que está certo.

...Optou por recortar literalmente o real para criar sua identidade. Ainda que me pareça estranho. Não vejo como esse tipo de trabalho poderia ir além da provocação... Faltava algo... Depois de ler o texto, sai caçando o site do fotógrafo. Muito interessante!!...

Também tudo bem.

...Este ensaio me fez pensar sobre dois aspectos: a identidade e a realidade. A identidade é algo que construímos na intenção de ser real. E como na fotografia, ela perpassa pelo real, mas também é outra coisa...

Não entendi. O que é essa outra coisa? Gostaria que me explicassem... Assim, como se eu tivesse quatro anos de idade. Abaixo mais trabalhos de Rodrigo Braga, outros auto-retratos, tirem as suas próprias conclusões.




E então, quando vamos ver o Vik?

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